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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Campanha de Dilma, Mercadante, Netinho e Marta "arranca" em SP

Com promessas de “olhar para o futuro” e “continuar, mas avançar”, a presidenciável Dilma Rousseff (PT) participou, nesta quarta-feira (7), da “Caminhada da arrancada” — primeiro grande ato de sua campanha em São Paulo (SP). Milhares de apoiadores, militantes e lideranças saíram em passeata pelas ruas centrais da cidade até a Praça da Sé, onde houve um breve comício.
O candidato a governador Aloizio Mercadante (PT) e os candidatos ao Senado Netinho de Paula (PCdoB) e Marta Suplicy (PT) também se engajaram na largada da campanha no estado. Ao som de palavras de ordem como “São Paulo avante / Com Dilma e Mercadante”, a manifestação denunciou a decadência a que o estado está submetido após mais de 15 anos de governos do PSDB.


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Dilma enfatizou a ruína do ensino público paulista — uma “vergonha” que desvirtua a própria vocação do estado e de sua capital. “Estamos a poucos metros de onde a cidade de São Paulo começou. E não foi num lugar qualquer. Foi no Pátio do Colégio. Não é à toa que escolheram um colégio para ser o ponto inicial de São Paulo, o coração da cidade.”

Segundo Dilma, a forma como o PSDB tratou a educação no estado, nos governos Covas, Alckmin e Serra, levou até ao rebaixamento do status do professor na sociedade. “No passado, muita gente queria ser professor. Hoje, a profissão não é valorizada em São Paulo. É preciso dar salários dignos, incentivar a melhor formação do profissional, fazer uma das mais importantes revoluções — que é a do conhecimento e da educação”.

Governar em equipe

Apoiada por dez partidos (PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC), Dilma destacou a necessidade de governar de forma democrática, ouvindo os aliados. “Não sou do tipo orgulhoso, presunçoso, que acha que tudo faz. Preciso de equipe”, assinalou, em crítica indireta ao tucano José Serra, seu principal adversário na corrida presidencial. “O Brasil de hoje é outro país. Continuar o que o governo Lula conquistou não é ficar parado — é avançar. Nosso país pode olhar para o futuro com confiança.”

Sobre uma eventual gestão de continuidade aos dois governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a candidata reafirmou a necessidade de “pensar nos 190 milhões de brasileiros, e não olhar só para um terço da população”. Foi nesse sentido, também, que Dilma voltou a criticar o slogan pretensioso da oposição — “O Brasil pode mais”. Segundo a candidata, “eles não podem mais porque o que importa é como melhorar a vida dos brasileiros — e isso somos nós que sabemos fazer”.

Dilma prestou deferência mais do que especial ao apresentador e vereador Netinho, que pode se tornar o primeiro político negro a assumir uma cadeira no Senado por São Paulo. De acordo com Dilma, “um senador negro é uma grande transformação para o nosso país. A população negra merece ser representada”.

“Netinho vem do gueto, da periferia, da luta do povo, da cultura”, frisou, ainda, Aloizio Mercadante. Já Netinho, numa breve mensagem, elogiou “a militância mais aguerrida desta campanha” e afirmou que a dobrada Dilma-Mercadante vai “acabar com a tristeza no estado de São Paulo”.

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