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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Plenária Municipal UJS

Será realizada nesta quinta-feira dia 25 de fevereiro, a plenária da UJS-Vitória, começará ás 18:00 horas, na Camâra dos Vereadores - Av. Marechal Mascarenhas de Moraes 1788, Bento Ferreira - Ao Lado da Prefeitura de Vitória. Onde todos poderão conhecer os projetos da UJS para o ano de 2010. Esperamos a presença de todos que queiram lutar ao nosso lado neste ano de tamanha importância politica.


UJS-Vitória

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

RS: Polícia de Yeda fere trabalhadores e prende vereador do PCdoB




Na manhã desta sexta (12) o vereador, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul (RS) e membro do Comitê Central do PCdoB, Assis Melo, foi preso durante manifestação de trabalhadores da empresa Randon na cidade gaúcha. Além dele, também foram presos Nercildes do Carmo e Sálvio Fontes, ambos do sindicato. De acordo com trabalhadores que participaram do protesto, a polícia – que usou bombas de efeito moral – deixou cerca de 20 feridos. Ao todo, havia cerca de 4 mil manifestantes.





Zero Hora



Assis Melo cercado por policiais durante manifestação

Os sindicalistas foram soltos no final da manhã após prestarem depoimento. “É um absurdo essa situação. A Brigada Militar estava agindo a serviço da empresa, sem respeitar e dignidade dos trabalhadores e nem mesmo a mim que, como vereador, tenho um cargo legislativo e fui eleito pelo povo”, disse Assis Melo ao portal Vermelho. Para ele, “é lamentável que uma empresa internacional tenha uma atitude como essas num momento que o país vive um clima de ampla democracia. Eles tratam os trabalhadores como escravos”.



Segundo ele, medidas legais serão tomadas contra a Brigada e a empresa. “Vamos também denunciar os abusos e a truculência da polícia contra trabalhadores que exerciam pacificamente seu direito à greve”.



Os trabalhadores lutavam por um índice maior na participação nos lucros da empresa Randon Implementos, uma vez que a proposta era de apenas R$ 70,00, valor muito inferior ao dado por outras empresas do mesmo grupo. Em alguns casos, esse benefício chegou a R$4 mil.



A primeira assembleia entre trabalhadores e empresa ocorreu na quarta-feira (10) à tarde. No entanto, sem acordo, parte dos empregados da Randon Implementos do turno da manhã cruzou os braços hoje.



Um interdito proibitório exigia que os manifestantes ficassem a 100 metros de distância da empresa. Segundo Leandro Velho, vice-presidente do Sindicato, “a regra foi respeitada, mas ainda assim a Brigada Militar veio para cima de nós”.



Na tarde desta sexta-feira haverá uma audiência com a Justiça do Trabalho para resolver o impasse.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PC do Vietnã comemora 80 anos de lutas contra o imperialismo




Nesta quarta-feira, 3, o Partido Comunista do Vietnã comemora seus 80 anos de existência. Para saudar a data, o PCdoB enviou mensagem à direção do PCV em que coloca sua admiração pela “intensa atividade internacionalista do Partido Comunista do Vietnã. Os revolucionários do mundo sempre tiveram no PCV um entusiasta das lutas de libertação e pelo socialismo”.




O líder comunista, Ho Chi Minh

A nota – assinada pelo presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e pelo secretário de Relações Internacionais, José Reinaldo Carvalho – destaca ainda a luta daquela nação por sua independência e autodeterminação. “Os povos do mundo recordam com enorme admiração o heróico feito do povo vietnamita, que liderado pelo PCV e pelo inesquecível camarada Ho Chi Minh, foi vitorioso na sua luta por libertação nacional, derrotando o imperialismo norte-americano e abrindo caminho à independência nacional, ao progresso e ao socialismo”.



Mais recentemente, o 6º Congresso do PCV, em 1986 , decidiu por uma política de renovação do socialismo. Como resultado dessa atualização, o PCdoB destaca mudanças importantes especialmente nos campos social e econômico que criaram bases para o desenvolvimento do país. Atualmente, “a despeito da grave crise internacional, o Vietnã registrou um crescimento de 5,3% no ano 2009, e no último trimestre de 2009, registrou um crescimento de 6,9%, com a inflação sob controle”, enfatiza a nota.



Para o PCdoB, “esses níveis de crescimento apontam para a justeza da orientação geral do Partido Comunista do Vietnã, que mantém seu país como um dos países de mais elevado crescimento no mundo”.



Relação entre países e partidos



Os dirigentes comunistas brasileiros destacam ainda as “frutíferas e amistosas relações bilaterais”. Tal ligação se intensificou a partir de 2007, quando o secretário-geral do PCV, Nông Duc Manh, visitou o país e o PCdoB. Em seguida, no ano de 2008, comitiva do Comitê Central do PCdoB, liderada pelo presidente Renato Rabelo, esteve no Vietnã. Por fim, o PCV enviou delegação ao 12º Congresso do PCdoB, em novembro.



O PCdoB apoia também a intensificação das relações entre Brasil e Vietnã, que ganharam novo impulso com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2008, a primeira de um chefe de Estado brasileiro ao país oriental. “Ilustra o desenvolvimento destas relações bilaterais o fato de que entre 2002 e 2007, a corrente de comércio entre os dois países passou de US$ 43 milhões para US$ 323 milhões, o que representa um crescimento superior a 650%. Em 2010, foi proposta a meta de essa corrente de comércio atingir 1 bilhão de dólares”, diz a nota que conclui chamando atenção para “as visões coincidentes” entre as duas nações como a “aspiração de uma ordem internacional mais democrática e menos assimétrica”.



O PCdoB finaliza o documento fazendo votos de que “o povo vietnamita alcance plenos êxitos na sua luta pelo desenvolvimento e pela construção do socialismo no Vietnã”.



História



A história do Partido Comunista do Vietnã se confunde com a história moderna de seu país. O PCV foi criado em 3 de fevereiro de 1930 por Ho Chi Min e outros exilados que viviam na China. Seu primeiro congresso nacional aconteceu em 1935, de maneira clandestina, em Macau.



Os comunistas foram responsáveis, em 1939, pelo fim da ocupação secular exercida pelos franceses sobre o território vietnamita e, mais tarde, também lutaram contra os japoneses.



Após a Segunda Guerra Mundial, os vietnamitas tiveram, mais uma vez, de lutar contra a tentativa dos franceses de retomar o comando do país através da Guerra da Indochina, vencida pelos comunistas com a Batalha de Dien Bien Phu, em maio de 1954. Porém, o país saía mais dividido entre Norte – comunista – e Sul – anticomunista, apoiado pelos Estados Unidos no contexto da Guerra Fria.



Em 1957, começavam os confrontos entre os dois lados. Mais tarde, em 1965, temendo a formação de uma república comunista, os EUA passaram a enviar tropas para o país, resultando na Guerra do Vietnã, uma das mais sangrentas da história. Os Estados Unidos usaram todo seu poder bélico. Estima-se que mais de 3 milhões de vietnamitas foram mortos. Ainda assim, os estadunidenses saíram derrotados.



O Acordo de Paris, assinado em 1973, encerraria a guerra, mas os conflitos continuaram até 1976. Ao fim, Norte e Sul se unificaram, originando a República Socialista do Vietnã. Começava ali uma nova fase de recuperação das incalculáveis perdas humanas e econômicas e de implantação do socialismo.



Em dezembro de 2009, Brasil e Vietnã comemoraram 20 anos de relações. Apesar disso, apenas em julho de 2008 um presidente brasileiro foi ao país. Lula fechou acordos comerciais e científicos e, na ocasião, declarou que “com a mesma perseverança com que conseguiu sua independência, o Vietnã se distingue por seus bons resultados e as elevadas taxas de crescimento de sua economia". Disse ainda que “ambos os países compartilham da visão de que “os problemas mundiais não podem ser resolvidos apenas pelos países altamente industrializados".

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Guardas Municipais estão aquartelados em Vitória




Os agentes da Guarda de Trânsito de Vitória no ES estão aquartelados na tarde desta quinta-feira (7), na sede da corporação. Eles aguardam uma reunião com o secretário de Segurança Urbana do município, João José Barbosa Sana. O encontro estava marcado para as 16 horas.





Inicialmente estava prevista para a tarde desta quinta uma manifestação dos agentes pelas ruas da capital. Mas a categoria vai aguardar o resultado da reunião com o secretário para só então decidir quais medidas serão adotadas.



A categoria paralisou as atividades na manhã desta quinta-feira (07). Entre as reivindicações está o uso de armas durante o expediente. A administração municipal é contra, mas os agentes de segurança comunitária da guarda já trabalham armados. Os agentes de trânsito afirmam que a administração municipal trata as duas categorias de forma diferente.



Greve



Apenas 30% dos 400 guardas de trânsito comunitário estão trabalhando no período de greve, segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória, Verônica Grillo. Ela ressalta que a paralisação é por tempo indeterminado, até que a prefeitura resolva o impasse junto à categoria. Enquanto isso, a prefeitura pediu apoio da Secretaria Estadual de Segurança e ao 1º Batalhão da PM para o reforço na segurança da capital, na ausência dos Guardas Municipais.



O entendimento da administração é de que o agente de trânsito deve saber se relacionar, deve conhecer muito bem o Código de Trânsito para desempenhar bem as suas funções de orientar, educar e fiscalizar o trânsito.



Em pontos que apresentam grande movimento de veículos e pedestres como no Parque Moscoso e no Terminal Rodoviário, no Centro, e no Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, no bairro Goiabeiras, nenhum guarda de trânsito trabalhou no período da manhã.



Durante o percurso realizado pela equipe de reportagem do Gazeta on Line, foram observados agentes de trânsito apenas próximo à Estação Porto, no Centro da Capital, e na Praia de Camburi, nas proximidades do Hotel Canto do Sol, por conta da realização de manutenção em um dos semáforos da região.



Opinião



Entre os motoristas e pedestres, as opiniões continuam divergindo. A atendente de loja, Vera Lúcia da Silva, 35 anos, é contra a liberação de armas para os agentes de trânsito. "O índice de criminalidade já é alto e com armas, ele pode aumentar ainda mais, gerar mais violência. Ainda mais que hoje em dia as pessoas querem agredir as outras por qualquer coisa", diz. Ela ressalta, porém, um outro fator. "Por outro lado também há muita violência no trânsito, o que é perigoso para o guarda. É uma situação complicada", conta.



Já o empresário Marcelo Martinelli, 32 anos, acredita que as armas de fogo são necessárias para a segurança dos agentes de trânsito. "Eu sou a favor, porque é o jeito deles se defenderem da bandidagem. Hoje em dia, trabalhar é muito difícil", fala.



Justiça eleitoral cancela registro do Partido Comunista Chileno




Numa atitude antidemocrática, o Serviço Eleitoral do Chile cancelou na sexta (29) os registros de sete partidos políticos - entre eles o Partido Comunista -, sob o argumento de que não conseguiram obter 5% dos votos válidos nas eleições legislativas de dezembro, como seria exigido pelas regras locais. O presidente do PC, Guillermo Teillier considerou a medida um contra-senso, já que, depois de 36 anos fora do parlamento, sua legenda conseguiu eleger três deputados para a próxima legislatura.

A resolução, publicada no Diário Oficial da nação, engloba os partidos Comunista, Humanista, Ecologista, Força País, Esquerda Cristã, Chile Primeiro e Movimento Amplo Social. A legislação eleitoral chilena, que fixa a quantidade mínima de votos necessários, estabelece como exceção a eleição de quatro parlamentares, o que não foi cumprido por nenhuma das legendas. Os partidos que perderam o registro podem recorrer da decisão ou dar início a um novo trâmite de inscrição junto ao Serviço Eleitoral.



“O Serviço Eleitoral nos notificou, informando que a partir de 26 de abril seremos ilegais. Isso é um contra-senso, porque elegemos três deputados. É completamente absurdo que um coletivo que obtém representantes no Congresso não possa funcionar como partido. Isso seria uma atitude antidemocrática”, declarou Teillier.



O comunista defendeu que a lei seja revista, argumentando que isso já aconteceu antes, uma vez que “o Partido Radical obteve em um momento menos de 5% dos votos, mas elegeu quatro deputados.E o parlamento rapidamente fez uma lei para que isso fosse legal”, colocou.



Teillier, contudo, disse estar tranquilo e confiante de que conseguirá legalizar sua situação nos tempos estipulados pela lei. Por hora, ele ainda avalia a possibilidade de o PC fundir-se a outro partido para manter-se em atividade. Além disso, e principalmente, aproveitará seu cargo como deputado para tentar modificar a legislação, revertendo essa norma antidemocrática, que impede a existência de minorias. "Com legalidade ou sem legalidade, seguiremos sendo exatamente os mesmos", sustentou Teillier.